quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Fresh Blood " Os olhos do Demonio"


A vida nos prega peças, e essa noite com Maiky não seria diferente. Ao entrar em seu carro fomos pelas estrada da montanha, era tudo muito escuro, não sei como ele conseguia dirigir naquelas condições. E cada vez que subiamos mais a montanha, pior ficava.
 - Maiky, não acha melhor pararmos, você não vai conseguir dirigir com essa neblina.
 - Fique tranquila, ja estou acostumado.
Na medida que fomos chegando a neblina fica cada vez menos densa, ate que consegui avistar uma casa muito grande.
 - Que casa é aquela?
 - A minha.
 - Ela é muito grande, e parece ser muito antiga.
 - Sim, pertence a minha familia a séculos. Nossa familia tinha grandes plantações por essa montanha, e muitos escravos tambem.
A casa tinha uma energia muito estranha, quando desci do carro, parecia que estavam me espionando de todos os cantos. E tudo em volta da casa estava sem vida, plantas, arvores e nenhum sinal de animais.
 - Seu tio nao fica brabo por você traser pessoas essa hora?
 - Não, ele quer conhecer você. E não gosta muito de sair durante o dia.
Mesmo a casa sendo tão grande, nao havia ninguém além de seu tio e ele. Enquanto ele foi buscar seu tio, eu ficava observando a casa, tinha muitos quadros antigos. E todos da mesma pessoa, uma morena linda.
 - Sara, esse é meu tio, Rudof.
 - È um prazer conhecer a senhorita.
Ele pegou a minha mão e a beijo.
 - O prazer é meu, desculpe encomoda-lo essa hora, mas não sabia que viriamos aqui.
 - Notei que a senhorita gostou de nossos quadros.
 - Sim, ela é linda. Quem era ela?
 - A princesa Mery, ela viveu aqui a muito tempo.
O clima daquela casa me encomodava muito, e o senhor Rudof era muito estranho. Quando derepente sinto um calafrio subir por minha costas, e uma tristesa sem fim, como o mundo tivesse acabado pra mim. E em seguida, alguém bate na porta suavemente.
 - Tio, o senhor espera mais alguém?
 - Sim, tomei a liberdade de convidar a princesa Mery.
Eu dei um pulo de espanto quando ele falou isso.
 - Mas o senhor não disse que ela viveu nessa casa a muito tempo?
 - Sim, mas nunca disse que ela havia morrido.
Com um sorriso maléfico no rosto, ele manda Maiky abrir a porta. Surge uma mulher linda, a mais bonita que você pode imaginar. Tanto Maiky como o senhor Rudof se curvaram para ela, que nem os olhou, e veio direto em minha direção.
 - Uma humana... disse ela.
 - Como assim humana? eu ja estava completamente paralisada de medo.
Ela se aproximou mais, e pudi ver seus olhos. Eram monstruosos, completamente negros, e quando olhei diretamente para eles, senti vontade de morrer. Parecia que ela estava possuida por alguma coisa; alguma coisa que roubasse toda a vida e felicidade que existi-se em volta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário